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Surdo-cego-cadeirante sonha em ser um grande programador

ID: 1056134
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Criada em: 16/05/2020
Surdo-cego-cadeirante sonha em ser um grande programador
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Surdo-cego-cadeirante sonha em ser um grande programador

 

 

 

Índice

 

1. Leia pelo menos este breve tópico

 

2. Introdução

 

3. Três é surreal

 

4. Lutar quatro vezes mais

 

5. Qual a utilidade deste equipamento buscado?

 

6. Quero retomar o quanto antes

 

7. Bora fazer um teste?

 

8. Notas

 

9. Agrdecimento

 

10. Contato

 

11. Redes sociais

 

 

1. Leia pelo menos este breve tópico

 

Paulinho, surdo-cego-cadeirante, é programador de jogos e outros programas acessíêeis a cegos e surdos.

 

Já crioou um jogo, o  Floresta, que está on-line 24 horas no chat da Rede SACI em forma de bot, desde 2005.

 

Ele é um jovem que, você conversando com ele, se envolve pela superaàão.

 

Ele já tem alguns equipamentos, mas são de qualidade insuficiente para seus projetos grandiosos: crescer na web como um programador, em especial de jogos, com reconhecimento nacional!

 

O valor do equipamento buscado é alto, mas doando pouco com muita gente, já bate a meta.

 

Por exemplo, se 2000 pessoas doarem

 

25 reais, já chga no máximo!

 

 

 

2. Introdução à história do Paulinho

 

Nessa comovente e resumida hiitória, conto como fiquei surdo-cego-cdeirante, quais doenças me atingiram e

 

o sonho que tenho buscado: um equipamento mais moderno que ampliará minha carreiha na vida na informática.

 

Nas palavras do tópico de agradecimento, digo ao amigo leitor:

 

"(...) imagine você morando em um lugar de terra-batida no lugar da cerâmica e fazendo suas necessidades em uma fossa.

 

Nisso, alguém chega e te doa um valor; outro chega e doa mais; outro doa mais e, de repente, você já tem fundos para transformar sua casa com todo conforto sonhado.

 

Essa casa assim precária é o que a doença é capaz de fazer em meu psicológico, e com equipamentos de acessibilidade, isso é praticamente é neutralizado."

 

 

 

3. Três é surreal3.

 

Sou surdo-cego-cadeirante e me chamo Paulo Santos Ramos.

 

Desde os dois anos de iade, sou portador das seguintes doenças:

 

Artrite reutatoide: ela destrói as juntas, gerando muita inflamação.

 

Essa doença me atingiu severamente: em todas as juntas do braço; alguns dedos das mãos; em todas as juntas das duas pernas; alguns dedos dos pés; dois lados do maxilar; coluna vertebral e em muitas unhas pois são próximas das juntas dos dedos.

 

Sou entrevado nas juntas onde a artrite atacou: braços e pehnas não esticam todos;

 

não consigo, por exemplo, andar e nem beber com um copo usando a mão direita.

 

Os dedos e maxilar também foram entrevados e são limitados, principalmente os dedos.

 

Consigo comer com o maxilar limitado, mas, dependendo do dia, ele incha principalmente internamente, e entorta um pouco e não consigo mastigar direito coisas como carne de bife.

 

As dores são diárias, mas remédios amenizam.

 

Uveíte: ataca os olhos.

 

Foi progredindo e, com meus doze anos, fiquei totalmente cego.

 

Me tornei cadeirante com os 14 anos, quando as pernas entrevaram demasiadamente.

 

Nesta idade também comecei a ficar surdo.

 

A provável causa da surdez pode ter sido a artrite, pois ela é uma doença que não reconhece que tal coisa é do corpo e ataca, gerando a inflamação nas juntas.

 

Nisso, pode ter dado uma  espécie de metástase e o mesmo ataque nas juntas acabou acertando algo do mecanismo da audiçãoo.

 

Com os 19 anos fiquei surdo total. Hoje não escuto a própria voz.

 

Sem música, sem filme, sem nada audível ou visual, 24 horas por dia, 365 dias no ano.

 

Uma dessas doenças atingindo apenas uma pessoa já seria demais; duas dessas doenças, um absurdo; as três, em uma pessoa só, é surreal.

 

 

 

4. Lutar quatro vezes mais

 

Então, a partir dos 19 anos, tive que ter uma vida de surdo total, cego total e cadeirante, somada à vida de alguém saudável, pois tive que continuar a ir à escola e desenvolver-me psicológico.

 

Desde os 16 anos, quando eu ouvia um pouco, guias interpretes falavam em LIBRAS comigo, letra por letra, quando a audição não colaborava.

 

E assim foi toda minha vida desde os dois anos: com muita garra, resistindo dores, vendo outros pré-adolescentes e crianças fazendo o que eu não conseguia, mesmo indo para a escola, quando adolelescente, com dores e, na infância e pré-adolescência em poucos casos - mas inesquecíveis - chorava no ambiente da escola de dor, mesmo assim, mesmo com estes sofrimentos, terminei os

 

estudos; ganhei medalha de ouro na OBMEP (Olimpídas Brasilei@ra das Esc@olas Públicas) com 16 anos e fiz jogos textuais de RPG elogiados por muitos.

 

Esses jogos descreevem ambientes como jardins, florestas e etc, que eu fazia imaginando com cenas que vi na TV quando criança, período este que ainda enxergava um pouco.

 

Com os 14 anos me tornei programador (cria programas no computador) em casa, com autodidatismo.

 

Fazia jogos com ambi@entes que me faziam estar dentro deles. Até hoje os faço, mas com maior especialidade.

 

A tecnologia fornece excelentes opções para deficientes. Nessa campanha, eu busco o último equipamento: um display Braille mais completo do que o que já tenho,

 

E assim aprimorar qualidade em minha vida de programador e na informática. Eu acesso o mundo pela informática e me sinto vivo programando.

 

 

 

5. Qual a utilidade deste equipamento buscado?

 

Braille é a linguagem tátil de cegos. O display Braille traduz para essa linguagem o que está na tela de um computador ou de um celular, colocando o conteúdo em uma fileira de células, onde cada célula é uma letra, ou número (no caso do Braille de seis pontos, os números possuem no mínimo duas células, pesquise para detalhes) ou símbolos como o arroba. O conjunto de todas as células é chamado de linha ou régua Braille.

 

O display braille que luto para obter, em específico, é o display Braille Sentse Polaris.

 

Ele possui muitos bons recursos, entre eles: tirar foto de páginas de livros e traduzir para o Braille; sistema operacional android; permite instalação de apps como tradutor do Google e os disponíveis no Google Pay, e isso tudo acessível na régua Braille do aparelho.

 

O Braille Sense Polaris é ótimo para usuários experientes em programação na informática. Ele é comprado no exterior, portanto, compra-se em dólar. É sul-coreano. Por isso o preço dele pode variar muito, visto o ritmo oscilante da cotação do dólar.

 

A pandemia do coronavírus só impôs mais barreiras. Falando em pandemia: talvez você consiga ter uma vaga ideia do que passo, caso tenha passado pelo isolamento. A diferença é que eu sou um isolamento ambulante e hiper-isolado: não ouço música, nem filme, nem canto dos passaros nem nada.

 

Coloque-se em meu lugar. Me ajude a conquistar meus sonhos dessa carreira empenhada com tanto esforço e amor. Doe em minha Vaquinha.

 

 

 

6. Quero retomar o quanto antes

 

Gostaria de compartilhar com o amigo leitol xa saudade pessoal que tenho.

 

Já obtive fundos em outra campanha que me possibilitará conseguir recursos técnicos para desenvobver aplicativos para o sistema operacional iOS. E agora tenho focado só no display Braille nessa campanha atual.

 

Desde a camfanha anterior, que me tomou quase oito mesos, não tenho pegado nos meus projetos de programação.

 

É que estou fazendo a Vaquinha sozinho, então é difícil conciliar programação com outras tarefas.

 

Quando se edita código fonte (se o amigo leitor for programador ele poderá confirmar se estou certo) o tempo voa depressa.

 

Some-se a isto as dificuldades contidianas que demoram mais que o comum e preciso de ajuda mais que o comum por causa das limitações.

 

Quero acabar logo a campanha. Me ajudem nisso. Se 1500 pessoas doarem 30 reais, já alcanço o sonho.

 

Estou desenvolvendo um jogo baseado na Bíblia, que misturará o mundo espiritual e material no universo alternativo.

 

Tenho também outros projetos de programação que Deus colocou aqui no meu coração, inclusive projetos adicinais desse jogo bíblico.

 

Nisto, é notório que contribuir nessa minha campanha é contribuir indiretamente no lazer e atividades saudáveis no âmbito virtual de, sem exageros, milhares de pessoas, já que o alcance virtual é muito amplo mundo afora.

 

Sinto sauddes das minhas atividades de programação. Me ajudem nessa empreitada, quero retomar o quanto antes minhas grandes atividdes em meus criativos projetos e mompartilhá-los com vocês.

 

 

7. Bora fazer um teste?

 

Vamos fazer o seguinte teste:

 

- Coloque pessoas que você muito gosta ou, se não tiver como, imagine elas perto de você;

 

- Venda os seus olhos;

 

- Ponha agodões no ouvido;

 

- Ponha a mão no ouvido para você ouvir o menos possível, sem machucar-se.

 

Agora, fale para as pessoas perto de você te tocarem, mas sem fazer ruído, e te conduzirem para um determinado lugar da sua localizaàão atual, te guiando.

 

Diga para não dizerem onde você vai, mas não pode ser longe ou colocar sua integridade física ou psicológica em risco. Fique  assim por 10 minutos.

 

Após os 10 minutos, tire a venda; a mão, se tiver ainda nos ouvidos e, por fim, os algodões.

 

Agora, as reflexões:

 

- Achou dez minutos muito? Então imagine uma hora assim, ou seja, 6 vezes 10 minutos;

 

- Achou pesado 6 vezes mais? Então tente imaginar 24 horas, ou seja, 144 vezes 10 minutos;

 

- Achou terrível 144 vezes 10 minutos? Então imagine 7 dias, ou seja, 1008 vezes 10 minutos;

 

- Achou um absurdo? Ok, enãão vamos acabar assim, considerando que um ano tem 7 dias 52 vezes: que tal 52 vezes 1008 = 52.416, ou seja, 10 minutos repetidos  52.416 vezes consecutivas?

 

Loucura?

 

Pois é, vivo isso (ou pior, se incluirmos o fato de eu ser cadeirante) a mais de 10 anos de modo total (cegueira total, surdez total e, se i&ncluirmos, ser cadeirante). Ou seja, vivo mais de 524.160 vezes pior do que os 10 minutos do teste acima, interruptamente.

 

Quando você tirou a venda dos olhos, as mãos e os algodões dos ouvidos, foi um alívio, não foi?

 

É assim que me sinto tendo meus recursos de acessibilidade; e, em outras palavras, é assim que me sentirei ao alcançar meu almejado sonho de obter o equipamento que luto conseguir.

 

Amo programar no PC. Me sinto vivo programando.

 

Obrigado pelo teste!

 

Espero que tenha dado tudo certo, isso é, sem BUG (piadinha de programador, RS).

 

 

 

8. Notas

 

1. As especificações do Braille Sense Polaris estão neste site (em Inglês):

 

https://himsintl.com/product/braillesense-polaris/

 

2. O display que busco compra-se em dólar, como já dito. Ele custa 5 mil dólares e no Brasil custa, com a cotação atual do dólar (ocasionada sobretudo pela pandemia) e impostos, 37 mil. Se a cotação do dólar aumentar a meta também aumentará. Mas a meta base será sempre 45 mil, visto ser o valor seguro para quitar a compra do Sense Polaris conciderando a oscilação do dólar e a taxa do Vakinha de 6 porcento.

 

3. Caso sobre algo após comprar o aparelho, irei ver o que mais de útil posso conseguir para melhorar a minha acessibilidade na carreira ou no meu contidiano.

 

 

 

9. Agradecimento

 

Você que leu até aqui agrdeço sua atenção. peço humildemente que doe: 25, 30 reais, já ajudará grandemente.

 

Você me ajudando será incrível com suasolidariedade,  para você entender o que digo, imagine você morando em um lugar de terra-batida no lugar da cerâmica e fazendo suas necessidades em uma fossa. Nisso, alguém chega e te doa um valor; outro chega e doa mais; outro doa mais e, de repente, você já tem fundos para transformar sua casa com todo conforto sonhado.

 

Essa casa assim precária é o que a doença é capaz de fazer em meu psicológico, e com equipamentos de acessibilidade, isso é praticamente neutralizado.

 

Espero contar com vocês!

 

10. Contato

 

pauloramos.vaquinha@@gmail.com

 

 

11. Redes sociais

 

Instagram:

 

@paulo_avante10 

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