Santuário de Nossa Senhora da Ajuda

Histórico No fim do século XVII, Jorge de Sousa “O Velho” construiu em suas terras, localizadas na parte nordeste da Ilha do Governador, a ermida de Nossa Senhora da Ajuda, onde está a imagem da padroeira desde então. O local passou a ser frequentado por muitos católicos e assim foi criada a freguesia de Nossa Senhora da Ajuda.

Já em ruínas, a igreja foi reconstruída em 1743. Em 1871 após um incêndio, a igreja de Nossa Senhora da Ajuda foi completamente destruída, restando apenas as paredes laterais. Em 1898, por iniciativa do Barão de Capanema e projeto de Joaquim Bithencourt da Silva, foram aproveitadas essas paredes laterais como base para uma nova construção, concluída em 1900.

No ano de 1938 a igreja foi tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.3 Em 1976 ela foi fechada ao público, devido à construção da nova Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ajuda. Em fevereiro de 1990 a antiga igreja foi reaberta aos fiéis para os serviços religiosos e a devoção a padroeira, passando a chamar‐se Santuário de Nossa Senhora da Ajuda.

Justificativas Por se tratar de um imóvel tombado a nível federal, tombada na primeira lista de tombamento do Instituto Histórico e Artístico Nacional, IPHAN 6ª. SR em 1938, isso já justifica a sua restauração e conservação.

A Igreja de Nossa Senhora da Ajuda passou por algumas reformas ao longo dos anos. A última grande reforma foi em 1898, para recompor praticamente que a totalidade do interior da Igreja após um grande incêndio que a destruiu quase que completamente em 1871. Essa obra durou aproximadamente dois anos terminando em 1900 e foi conduzida pelo arquiteto Bitencourt da Silva que introduziu alguns novos elementos. Há alguns anos atrás a Igreja passou por uma grande obra de restauração de todas as coberturas e as argamassas altas, mas, ainda há varias partes por restaurar e fazer.

Com o passar do tempo, a infestação de térmitas, a manutenção insuficiente e em alguns casos inadequada, contribuíram para que o edifício passasse a apresentar diferentes danos. Parte dos forros da nave e laterais, pisos, elementos integrados e até algumas paredes internas apresentam danos diversos. Foram acrescidos espaços improvisados externamente, como sanitários e gradis externos, e também, internamento como um depósito e sanitários.

As fachadas apresentam excesso de manchas e sujidades. Apesar do uso e da visitação atual por relações históricas e afetivas, não há acessibilidade adequada.

Igreja em si e a fachada frontal estão muito próximas da via por onde circulam muitos ônibus e vans que proporcionam riscos e podem causar danos além de incidir em fortes trepidações.

É preciso com certa urgência minimizar e, se possível, estancar estes e outros processos de deterioração que se fazem presentes e alguns são até inerentes a este tipo de edificações.